A história da tecnologia In-Cell

No Brasil, a tecnologia In-Cell ficou popularmente conhecida como “telas genéricas” ou “telas paralelas” e é amplamente utilizada em assistência técnica como uma opção mais acessível para quem precisa substituir a tela do seu celular. Mas vamos conhecer um pouco mais sobre a história dessa tecnologia e suas curiosidades.

A tecnologia In-Cell, que em português significa “toque em célula”, foi desenvolvida no Japão, mais precisamente na cidade de Osaka, pela empresa Sharp. O CEO da companhia era Mikio Katayama, que ocupou o cargo entre 2010 e 2013. Durante sua gestão, a Sharp investiu em tecnologias inovadoras, como a In-Cell, e lançou diversos produtos que fizeram sucesso no mercado de eletrônicos. O ano exato de seu desenvolvimento não foi especificado, mas a primeira vez que essa tecnologia foi utilizada em um smartphone foi em 2012, no iPhone 5 da Apple.

O CEO da Apple durante o lançamento do iPhone 5 era Timothy D. Cook, que assumiu o cargo de CEO em agosto de 2011, após a renúncia de Steve Jobs por motivos de saúde. Cook liderou a Apple durante um período de grande crescimento e inovação, e o iPhone 5 foi um dos produtos mais bem-sucedidos da empresa durante sua gestão. Não há informações disponíveis que confirmem se Steve Jobs conheceu a tecnologia In-Cell antes de sua morte em outubro de 2011.

Após a Apple lançar o iPhone 5 com a tecnologia In-Cell, outras marcas começaram a adotar a tecnologia em seus próprios smartphones. Entre as marcas que lançaram dispositivos com a tecnologia In-Cell estão a Huawei, a Samsung e a LG. A Huawei utilizou a tecnologia em seu modelo P9 lançado em 2016, a Samsung adotou a tecnologia em sua linha de smartphones Galaxy A lançada em 2017, e a LG utilizou a tecnologia em seu modelo G4 lançado em 2015.

Desde então, a tecnologia In-Cell vem sendo aprimorada e utilizada em diversos outros dispositivos móveis. Essa tecnologia consiste em uma tela de LCD que integra a camada do sensor de toque diretamente na tela, eliminando a necessidade de uma camada separada para o sensor. Isso torna a tela mais fina e mais responsiva ao toque, além de economizar espaço interno no dispositivo.

Pontos negativos da tecnologia InCell

  1. Qualidade de imagem: A tecnologia InCell pode não oferecer a mesma qualidade de imagem e precisão de cor que outras tecnologias de tela, como OLED ou LCD IPS.
  2. Custo de produção: A fabricação de telas InCell pode ser mais cara em comparação com outras tecnologias de tela, o que pode aumentar o custo final do dispositivo.
  3. Sensibilidade ao toque: Embora a tecnologia InCell possa ter um tempo de resposta de toque mais rápido, ela pode não ser tão sensível ao toque quanto outras tecnologias, o que pode afetar a precisão do toque e a experiência do usuário.
  4. Compatibilidade com biometria: Algumas telas InCell podem não ser compatíveis com recursos de biometria, como sensores de impressão digital, o que pode limitar o uso desses recursos em dispositivos que utilizam essa tecnologia de tela.
  5. Fragilidade: Como a tecnologia InCell integra o painel de toque na camada da tela, a tela pode ser mais vulnerável a danos físicos, como rachaduras ou arranhões.

Algumas das tecnologias InCell mais populares

  1. In-Cell Touch: uma tecnologia que integra os sensores de toque diretamente na tela do dispositivo, eliminando a necessidade de camadas adicionais entre a tela e os sensores.
  2. In-Cell Display: uma tecnologia que integra os circuitos do display diretamente na tela, tornando-a mais fina e eficiente em termos de energia.
  3. In-Cell Camera: uma tecnologia que integra a câmera diretamente na tela do dispositivo, permitindo que ela capture imagens mais nítidas e de alta resolução.

No entanto, cada uma dessas tecnologias também pode ter desvantagens potenciais, como custos mais elevados de produção ou menor durabilidade da tela em relação a outras tecnologias.

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